Brasão



Bandeira



Hino Oficial do Município de Lagoa Seca


Lagoa Seca Dos Meus Olhos A Menina
Quem Não Conhece Está Cidade Ou Não Viu
Está Convidado Venha Ver Nossa Beleza
A Natureza No Coração Do Brasil

Refrão
Nossa Bandeira, Orgulho Da Nossa Gente
Nas Cores Verde, Branco E Azul Anil
Verde Esperança, Branco De Paz E Amores
Nela Eu Vejo As Cores Da Bandeira Do Brasil (Bis)

Cidade Bela, Grande Na Sua Cultura
De Um Povo Livre, Honesto E Trabalhador
Com Suas Matas, Lindos Campos, Tudo Em Festa
Lá Na Floresta, O Ballet Do Beija Flor (Bis)

E Quando Vila Se Chamava Ipuarana
Mas Pela Força Do Destino, Aí Mudou
Lagoa Seca Que É Filha De Campina
Foi Pequenina Que Ela Se Libertou (Bis)

Quem Vai Embora Volta Porque Tem Saudade
Das Maravilhas Do Clima Desse Lugar
Do Céu Azul, Noite Linda Estrelada
Na Madrugada Lua Linda A Clarear

Lagoa Seca No Cantinho Do Nordeste
Portal Do Brejo, Terra Do Índio Bultrins
Na Paraíba, Dessa Gente Hospitaleira
Gente Guerreira, Lutando Pra Ser Feliz.

Letra e Música – José Armando


História da Cidade


Por mais de cinquenta anos Lagoa Seca encanta os olhos de quem passa pelo município pelas suas maravilhosas riquezas naturais. Os primeiros habitantes da região foram os índios “Bultrins”. O início de sua povoação se deu em outubro de 1929, e teve como fundador o marchante Cícero Faustino da Silva, que adquiriu alguns hectares de terra às margens da estrada, atual BR 104, com o objetivo de comercializar carne já que o local era caminho de moradores e tropeiros que se dirigiam a Campina Grande. A proximidade entre os municípios, de apenas 6 km, foi um dos principais fatores que contribuíram para o crescimento populacional de Lagoa Seca.

Sua ascensão à categoria de vila ocorreu no ano de 1933, neste período foi nomeada de “Vila de Ipuarana” (origem indígena) IPU=lagoa e ARANA=ruim, seca. A cidade também já foi chamada de Lama da Gata, Mata dos Leões e Tarimba.

Entre os anos de 1939 e 1940, frades Franciscanos oriundos da Alemanha, Lamberto Hotting, Pedro Westerman e Manfredo Ponterburg construíram um grande seminário, hoje conhecido como Convento Ipuarana, dando impulso à formação da vila.

O nome Lagoa Seca tem sua origem permeada por várias versões, a existência de um engenho com essa denominação, de propriedade do Coronel Vila Seca, é a mais atribuída, surgindo assim o nome da cidade como uma homenagem ao Coronel. Já em uma versão popular, o acontecimento de um fato ocorrido na Rua João Lourenço Porto, onde existia uma lagoa que se encontrava sempre seca, originou o nome. Em um determinado dia uma mulher bem vestida escorregou na lagoa e exclamou: “Como pude escorregar em uma lagoa seca!”. A história se propagou na região, batizando o município.

O distrito foi criado no ano de 1934 e o município desmembrou-se de Campina Grande com sua emancipação política em 4 de janeiro de 1964. A cidade tem os seguintes distritos: Chã do Marinho, Floriano, São Pedro (Campinote), Alvinho e Jenipapo.

O censo demográfico de 2010 cadastrou aproximadamente 25.911 pessoas residindo em Lagoa Seca, destes 13.168 são do sexo feminino e 12.743 do sexo masculino. Uma parte significativa da população reside na zona rural. A densidade média da população é de 236,97 hab./km² a quinta maior do estado.

O município de Lagoa Seca é rico por sua agricultura, entre as diversas atividades econômicas predomina o cultivo de produtos Hortifrutigranjeiros, tendo como destaque a produção de hortaliças.

A região também é berço de diversos artistas, com uma cultura reconhecida pela qualidade e criatividade. O artesanato local é famoso mundialmente principalmente pela arte em madeira, couro e estopa, tendo como o principal nome o da artesã já falecida Paulina Diniz.

Apesar do constante desmatamento que tem ocorrido nas matas da região, Lagoa Seca encanta ainda pelas suas maravilhosas riquezas naturais. Um local muito visitado pelos turistas é a Cachoeira do Pinga, localizada na divisa com o município de Matinhas, um refúgio para aqueles que gostam de se divertir próximo à natureza. Já no Sítio Amaragi existe um valioso Sítio Arqueológico com arte rupestre, contendo marcas nas pedras muito semelhantes às encontradas na Pedra do Ingá, demonstrando talvez alguma ligação entre os povos que já habitaram essas as regiões.

Outro local muito visitado no município é a Gruta da Virgem dos Pobres, que está localizada na BR 104, para onde concentram, em romaria, inúmeros fiéis nos domingos e dias santificados.

O Convento Ipuarana, localizado na entrada da cidade, funciona atualmente como um de centro de convenções. Muito conhecido na região, o local possui uma espetacular estrutura arquitetônica cercada por uma bela paisagem natural. Ainda no Convento funciona o Museu do Índio. Nas proximidades também está situado o Centro de Eventos Maristas, que também possui uma arquitetura esplêndida.

Lagoa Seca também é conhecida pelo funcionamento do CAMPUS II da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais (CCAA) onde é ministrado o curso de habilitação em Técnico de Agropecuária e o Bacharelado em Agroecologia.

Também estão localizados no município o Abrigo Provisório Hamilton de Sousa Neves, que atende jovens dos 12 aos 18 anos, e o Lar do Garoto Padre Otávio Santos, ambos situados no Sítio Imbaúba, na Zona Rural.

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