Pela terceira vez, Lagoa Seca marca presença na 36° edição do Salão do Artesanato Paraibano, aberto na última quinta-feira, funcionando entre 15h e 22h todos os dias da semana, até 2 de julho.
Sete artesãos do município estão expondo seus trabalhos, possibilitando que turistas de todas as partes conheçam peças artísticas e produzidas com carinho e talento de quem reside na Terra do Artesanato.
Entre as tipologias estão os produtos em madeira, biscuit (uma massa de modelar produzida a partir de uma mistura de amido de milho e cola branca) e gastronomia.
Os profissionais de Lagoa Seca que estão no Salão do Artesanato passaram por cadastramento via edital público, sendo um dos requisitos a carteira nacional de artesão por meio do PAP (Programa do Artesão Paraibano).
A prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura, Turismo e Esporte, deu todo incentivo para que os artesãos pudessem estar presentes, em mais um ano, no Salão do Artesanato Paraibano. Um transporte está fazendo o deslocamento diário do grupo.
O tema do 36° Salão do Artesanato Paraibano é “Tudo Vira Arte na Feira de Campina”, homenageia à Feira Central da Rainha da Borborema.
A artesã Vanessa Santos, de 21 anos, desde cedo tomou gosto pelo trabalho manual. Experiente com o biscuit, a jovem contou da alegria em participar do Salão do Artesanato.
“Eu gosto de sempre aprender e vender o meu trabalho. Sempre que posso estou participando de eventos como esse, pois eles são importantes para nós”, disse.
Já o artesão Martinho Araújo atua há mais de quatro décadas no ramo. Ele sempre prestigiou as edições do Salão do Artesanato, sendo um criador de peças em madeira.
“Minha família toda e eu gostamos do artesanato. Há quarenta anos faço artesanato, e estar aqui é motivo de alegria renovada”, comentou.
A entrada no salão é gratuita. Os organizadores pedem apenas que a população leve um quilo de alimento não perecível, que serão doados para instituições filantrópicas. O salão está localizado na avenida Severino Cabral, sem número, no Catolé, em Campina Grande.