A Prefeitura de Lagoa Seca aderiu ao consórcio formado pela Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) para realizar a compra de vacinas contra a Covid-19. A aderência do município foi uma iniciativa do próprio prefeito Fábio Ramalho.
Um planejamento para saber ao certo os investimentos e a quantidade exata de vacinas a ser comprada pela gestão de Fábio será montado, mas ele afirmou que o primeiro passo foi dado e é essencial para evitar atrasos nas futuras aquisições e competições por doses.
No início do mês, a prefeitura preencheu um formulário disponibilizado no site da FNP, onde manifestava interesse em firmar, no qual o documento chamava de “Protocolo de Intenções”, a participação de Lagoa Seca diante do consórcio público para a obtenção de medicamentos, equipamentos e outros insumos pertinentes à demanda da cidade.
“Essa adesão [ao consórcio] não é para comprar vacinas de um dia para o outro, não, mas para a gente ter um respaldo jurídico no caso da União não dar de conta de imunizar toda a população. Queremos uma alternativa para acelerar esse processo”, explicou o prefeito.
Vale lembrar que, no mês passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) favoreceu estados e municípios a comprarem e viabilizarem a vacinação contra o novo coronavírus em suas populações. A medida foi autorizada apenas em caso de descumprimento do Plano Nacional de Vacinação pelo governo federal ou de insuficiência de doses previstas para imunizar as pessoas.
Atualmente, Lagoa Seca segue com sua meta de vacinar idosos entre 75 e 79 anos.
“Enquanto não temos vacina para todos, não há melhor imunizante do que o cuidado consigo e com os demais. Infelizmente, estamos vendo pessoas relaxando nos cuidados com a pandemia, o que não pode acontecer. A doença existe, é séria e traz grandes transtornos ao presente e futuro”, alertou o gestor.