Localizada em Jenipapo, distrito de Lagoa Seca, a Escola Municipal José André da Rocha é referência no ensino da região. Por outro lado, uma estrutura fortemente comprometida e uma série de problemas graves põem em risco diariamente a vida dos mais de 200 alunos, do ensino infantil ao fundamental I, que frequentam a unidade de ensino.
A fachada, tomada por rachaduras, não tem nem o nome do educandário, no pátio não existe qualquer tipo de área de lazer e uma grande caixa d’água ocupa o pouco espaço destinado a recreação. Não existe abastecimento durante o racionamento e é preciso retirar água do reservatório com baldes para os serviços básicos da unidade. No teto, a instalação elétrica é exposta e perto de lonas que substituem telhas para conter a água da chuva. Nas salas, o piso está totalmente danificado, ventiladores que não funcionam e a iluminação é inadequada.
A escola também atende crianças com necessidades especiais, mas faltam adaptações nos ambientes de convivência que permitam a liberdade e acessibilidade dessas crianças. Apesar da grande demanda, por falta de condições estruturais a unidade não tem aceitado novos alunos portadores de necessidades especiais.
Conforme a diretora da escola, Edjane de Oliveira Gusmão Alves, os reparos precisam ser feitos em caráter de urgência. “A cada dia fica mais difícil desenvolver as atividades nesta escola. A situação é precária! O que também nos deixa triste é o fato de ter que limitar vagas, por conta da falta de estrutura para receber os alunos especiais”, relatou.
Ciente do grave problema de descaso da gestão anterior do município de Lagoa Seca, o novo prefeito da cidade, Fábio Ramalho tem buscado alternativas emergenciais para que a escola não pare de funcionar: “Nós sabemos que os desafios são enormes, mas estamos trabalhando em caráter de urgência para que a escola tenha condições de funcionar adequadamente. Os problemas são muitos e um engenheiro já está avaliando a situação para que possamos fazer os devidos reparos”, disse ele.