No mês que é dedicado à prevenção e do diagnóstico precoce de câncer de mama na mulher, o ‘Outubro Rosa’, a Prefeitura de Lagoa Seca ouviu alguns relatos de moradoras que residem na comunidade do Juracy Palhano. Elas fazem parte do grupo de pessoas que tiveram suas vidas transformadas com a instalação da unidade básica de saúde, na comunidade.

A unidade básica de saúde Rosa Maria da Silva não tem nem um mês de funcionamento, e já melhorou condições de vidas de pessoas que necessitam de um cuidado, de um aperto de mão, de um olhar clínico humanitário e, acima de tudo, de uma saúde eficiente.

Dezenas de pessoas são atendidas todos os dias no Juracy Palhano. Os moradores podem ser acompanhados com o trabalho de oito profissionais dentro da unidade.

A unidade conta com uma enfermeira, uma médica (clínico geral e dermatologia), dentista; auxiliar odontológico, uma técnica de enfermagem, dois agentes de saúde e uma recepcionista.

Conheça um pouco da história da moradora do Juracy Palhano, Gilsa Alves. Ela mora há mais de vinte anos na comunidade e disse que sempre tinha que se locomover para o centro da cidade ou até mesmo em outros locais mais distantes em busca de saúde. A moradora conta que, na primeira vez que foi atendida, chorou de emoção na sala da médica

“Esta é a segunda vez que venho ao posto de saúde. Antigamente, tínhamos que ir a outras unidades de saúde, e que são distantes daqui, para ter atendimento médico. Mas hoje agradeço a Deus e depois ao prefeito Fábio por esta grande obra. Eu posso ter certeza de que mudou a minha vida e a de muitos moradores daqui. Lembro-me também que quando fui atendida aqui, pela primeira vez, me emocionei na sala da médica, pois foi um sonho realizado pra muita gente”, relatou a moradora.

Dona Gilsa esteva na unidade a procura de consulta com a dermatologista. Ela participou do calendário de ‘Demanda livre’, dia dedicado a todas as faixas etárias e atendimentos gerais.

Mas as histórias não acabam por aí. A também moradora Raquel Diniz estava no posto de saúde com o objetivo de buscar atendimento para uma de suas filhas. Ela nos conta que em muitos momentos de sua vida não tinha tempo de levar as crianças à escola e conseguir uma consulta médica. Segundo ela, tudo era distante

“Tudo era difícil e afastado daqui. Já houve várias vezes que eu deixei minha saúde de lado, pois eu tinha que levar minhas crianças até a escola e não tinha tempo de chegar para me consultar com o médico, necessitava de transporte. Hoje, eu deixo as crianças na escola e venho aqui na unidade de saúde. Facilitou bastante”, disse.

Há também que veio pela primeira vez. É o caso da aposentada Lindomar Almeida. Ela relatou a sua expectativa para ser atendida

“Ouvi de algumas colegas que aqui, no posto do Manoel Jácome, estava funcionando bem. Eu resolvi vir, pois foram muitos elogios diante dos atendimentos que começaram a funcionar. Estou com uma expectativa muito boa. Vi para uma consulta dermatológica. Acredito que tudo dará certo. E parabenizo o trabalho do prefeito Fábio, ele realmente está cumprindo com o que prometeu a esta comunidade”, comentou a aposentada.

As moradoras que relataram suas histórias entram para as estatísticas de milhões de brasileiros que dependem do Sistema Único de Saúde, o SUS. Embora os problemas sejam ainda muitos, suas vidas agora têm um novo rumo e uma nova saúde para contar.

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