O Serviço de Saúde e Segurança do Trabalhador (SESST) de Lagoa Seca, setor ligado à Secretaria Municipal de Saúde, pretende desenvolver um projeto para identificar e minimizar riscos de possíveis doenças, como fungos, em lavouras, e cânceres, em humanos, que podem ser ocasionados pelo uso de agrotóxicos em plantações. 

A iniciativa seguirá uma espécie de plano de ação desenvolvido pelo Centro de Referência Regional do Trabalhador (CEREST), em Campina Grande, motivo para uma reunião ocorrida nesta terça-feira entre os dois órgãos. Coordenadores da Atenção Básica, Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Lagoa Seca também participaram do momento.

Segundo o SESST, para que tal campanha alcance resultado, será fundamental, entre outras atividades, a parceria e atuação dos agentes comunitários de saúde, que por meio de capacitação, poderão conscientizar os produtores rurais a utilizar corretamente equipamentos de trabalho e proteção, como também orienta-los a aplicar de maneira adequada os produtos em suas lavouras, evitando a contaminação e trazendo cuidado para toda a população. 

Há previsão de que seja realizada uma coleta de dados para avaliar e detectar quais são as regiões de mais cultivo no município, agilizando assim o andamento da campanha. Sindicatos e outras entidades rurais poderão contribuir com as atividades, previstas para serem iniciadas em breve.

A prefeita Dalva Lucena reuniu, nesta quinta-feira, um grupo com alguns servidores municipais responsáveis diretamente pelo trabalho técnico e estruturante nos prédios das repartições públicas da cidade. A finalidade maior do encontro foi ouvir as demandas dos profissionais, bem como traçar soluções rápidas para que as obras continuem a acontecer, ainda que o período chuvoso dificulte, em parte, o andamento dos trabalhos.

O encontro foi destinado aos pintores, encanadores, pedreiros e serventes da prefeitura, funcionários os quais atuam sob organização da Secretaria de Saúde, especialmente nas unidades de saúde.

Dalva pediu a colaboração do grupo e cobrou urgência a fim de que sejam executadas melhorias nas coberturas envolvendo as instalações dos postos médicos das regiões Juracy Palhano, Campinote, Chã do Marinho e bairro São José, localidades mais atingidas por infiltrações e outras situações geradas pelas águas pluviais.

Na pauta também foi colocado um balanço de ações cujos serviços estão a beneficiar o funcionamento da infraestrutura, por exemplo, a do Hospital Geral Municipal Ana Maria Coutinho Ramalho, entre eles: instalação de cerâmicas, chegada de materiais para suporte e aperfeiçoamentos nas salas de apoio, banheiro e administração do setor. Também foram feitas revisões nos equipamentos, iluminação e rede hidráulica do prédio.

“Proporcionar um melhor ambiente nos serviços oferecidos à população e aumentar a qualidade de vida dos lagoassequenses serão nossa cartilha, ainda que com limitações de toda ordem. O importante é contar com esses homens que pegam pesado e enfrentam os desafios, seja debaixo de sol ou chuva, ajudando a cidade continuar a crescer,” disse a prefeita.